Andei a ler
este livro, só mesmo porque tinha a palavra "poliamor" lá no título, o que ainda é raro o suficiente para me chamar a atenção. E, claro, porque tem como autor um psicólogo, aparentemente, e a maior parte da literatura sobre o poly vem precisamente de psicólogxs.
Devo dizer que este livro me traz memórias. Memórias de mim mesmo, há uns anos. O que, para um livro, é capaz de não ser boa coisa. O livro é optimista em relação ao poliamor, mas optimista por excesso. E, infelizmente, discriminatório, apesar de o tentar esconder.
Cito:
"Etiquetar é, frequentemente, o mesmo que discriminar. [...] Assim sendo, deveria identificar-se a palavra amor com poliamor, e amoroso/amante com poliamoroso, deixando para o amante monógamo o qualificativo pouco usual de monoamoroso."
E termina com um pequeno questionário, que permite descobrir, em 20 perguntas, se a pessoa que está a responder pode ou não ser poliamorosa, lá no fundo.
Então está bem...