Sempre que sou radicalmente honesto, os outros tornam-se eles próprios radicalmente honestos. […] De facto, todas as minhas relações conseguem aguentar uma dose de verdade muito maior do que aquilo que eu esperava.
A. J. Jacobs, "I Think You're Fat", Esquire, Jul 2007,
republicado no livro My Life as an Experiment
republicado no livro My Life as an Experiment
E se, num mundo paralelo semelhante ao nosso, toda a gente soubesse apenas dizer a verdade?
É esta a premissa do filme The Invention of Lying, de e com o fabuloso Ricky Gervais, que não tem data de estreia prevista para Portugal, e que vi em versão pirata numa destas noites.
A trama principal da história começa quando um homem inventa, sem saber bem como, a mentira. Mal toma consciência disso, apercebe-se de que é dono de um poder que mais ninguém tem.
No início, levanta dinheiro que não lhe pertence, e vende falsos documentos "antigos" para fazer História de uma história sua. Depois, junto à mãe moribunda e angustiada, acaba por inventar uma «vida depois da morte», que a faz morrer em paz.
E onde põe este homem um travão ao seu enorme poder? Quando gosta de outra pessoa ao ponto de ter de lhe dizer toda a verdade. Porquê? Porque mentir para fazer com que ela goste dele «não contaria», explica ele (mas em inglês, que não tem este tempo verbal pomposo…).
Não sei ainda se a Honestidade Radical é um bem maior que deveríamos perseguir na vida. Mas tenho a convicção, desde sempre, que é a melhor via numa relação íntima e profunda.
Recomendo o filme, claro. Não liguem às críticas que o classificam, implícita ou explicitamente, de obra menor.
É esta a premissa do filme The Invention of Lying, de e com o fabuloso Ricky Gervais, que não tem data de estreia prevista para Portugal, e que vi em versão pirata numa destas noites.
A trama principal da história começa quando um homem inventa, sem saber bem como, a mentira. Mal toma consciência disso, apercebe-se de que é dono de um poder que mais ninguém tem.
No início, levanta dinheiro que não lhe pertence, e vende falsos documentos "antigos" para fazer História de uma história sua. Depois, junto à mãe moribunda e angustiada, acaba por inventar uma «vida depois da morte», que a faz morrer em paz.
E onde põe este homem um travão ao seu enorme poder? Quando gosta de outra pessoa ao ponto de ter de lhe dizer toda a verdade. Porquê? Porque mentir para fazer com que ela goste dele «não contaria», explica ele (mas em inglês, que não tem este tempo verbal pomposo…).
Não sei ainda se a Honestidade Radical é um bem maior que deveríamos perseguir na vida. Mas tenho a convicção, desde sempre, que é a melhor via numa relação íntima e profunda.
Recomendo o filme, claro. Não liguem às críticas que o classificam, implícita ou explicitamente, de obra menor.
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