domingo, 27 de junho de 2010

1 ano

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Pois é, fiéis leitorxs! Um ano depois, e ainda aqui estamos!

Parabéns a todxs e, mais uma vez, contamos com a vossa colaboração.


sexta-feira, 25 de junho de 2010

As 13 e o Poliamor

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Há uns dias teve lugar um evento que pretendeu discutir as linhas de cruzamento entre poliamor e feminismos, um tema sobre o qual eu e outras pessoas já escrevemos, noutro contexto.

Algumas das questões mais importantes lá mencionadas, para além do que está acima, têm que ver com:
  • posse (do corpo);
  • capitalismo;
  • ligações ao amor livre dos anos 60/70.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Só eu sei porque fico em casa

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Berlim não tem um CSD (Marcha do Orgulho) mas até tem dois. Ontem foi o "grande", com 10.000 pessoas e com o tema "Normal é outra coisa". O "pequeno", alternativo, e mais centrado em temas mal amados como identidades trans ou minorias migrantes e/ou étnicas dentro da comunidade LGBT, é daqui a uma semana (http://transgenialercsd.wordpress.com).

Não há amor a camisola nenhuma que me tirasse ontem de casa. Não saio à rua para festejar nem manifestar-me pelo casamento gay, ou por temas de luxo para uma camada gay que não é queer e que passa a ferro problemas bastante prementes. Só eu sei porque fico em casa.

domingo, 20 de junho de 2010

Feminismos e Poliamor

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No mês de Junho, o GRUPO DAS TREZE promove a tertúlia "Feminismos e Poliamor", com a presença de Lara, Daniel Cardoso e Ann Antidote (Colectivo PolyPortugal).

Quarta, 23.Junho.2010, 19h
Local: Bacalhoeiro, Rua dos Bacalhoeiros, 156, Lisboa
Organização: UMAR
Confirmar a presença no Facebook

O GRUPO DAS TREZE* surgiu em 1911 e pretendia combater a ignorância e as superstições, o obscurantismo, o dogmatismo religioso e o conservadorismo que afectavam a sociedade portuguesa e impediam a emancipação das mulheres. Para celebrar os 100 anos da Implantação da República e lembrar as mulheres republicanas que se destacaram na luta pelo fim da monarquia e pela proliferação dos valores da liberdade, igualdade e fraternidade, como foram o Grupo das Treze, a UMAR desenvolve encontros, tertúlias, acções de rua, durante todo o ano, no dia 13 de cada mês (quando o Santo António o permite!), tal como o Grupo das Treze o fez, de 1911 a 1913.

sábado, 19 de junho de 2010

Notícias da Marcha de Lisboa

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Foi hoje a Marcha LGBT de Lisboa. O PolyPortugal participou como membro da organização e claro, marchando também. Aqui fica a intervenção do Daniel, no final do evento. As últimas palavras foram citadas pelo Jornal de Notícias, que referiu a nossa participação em dois artigos:

Artigo1 -JN
«Além do IXY, refira-se a estreia formal da Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual ou do PolyPortugal (para quem uma pessoa é livre de ter mais do que um relacionamento ao mesmo tempo).»

Artigo2 - JN
«Uma semana após agressões de gays, no local de partida da marcha, no Príncipe Real, incidentes ontem não houve. Só mesmo a voz dissonante de uma utente da Carris, na Praça da Figueira: “raios partam esta ‘gaitagem’ que me atrasa o autocarro”. A resposta chegou, já em pleno Martim Moniz, pela voz de Daniel Cardoso, do colectivo Poliamor, debitada de uma carrinha de caixa aberta: “amor não empata amor”.»

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ah, então está bem...

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Andei a ler este livro, só mesmo porque tinha a palavra "poliamor" lá no título, o que ainda é raro o suficiente para me chamar a atenção. E, claro, porque tem como autor um psicólogo, aparentemente, e a maior parte da literatura sobre o poly vem precisamente de psicólogxs.

Devo dizer que este livro me traz memórias. Memórias de mim mesmo, há uns anos. O que, para um livro, é capaz de não ser boa coisa. O livro é optimista em relação ao poliamor, mas optimista por excesso. E, infelizmente, discriminatório, apesar de o tentar esconder.

Cito:
"Etiquetar é, frequentemente, o mesmo que discriminar. [...] Assim sendo, deveria identificar-se a palavra amor com poliamor, e amoroso/amante com poliamoroso, deixando para o amante monógamo o qualificativo pouco usual de monoamoroso."

E termina com um pequeno questionário, que permite descobrir, em 20 perguntas, se a pessoa que está a responder pode ou não ser poliamorosa, lá no fundo.

Então está bem...

domingo, 13 de junho de 2010

PolyPortugal na Marcha LGBT Lisboa

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A exemplo de outros anos, o PolyPortugal participa na Marcha LGBT de Lisboa. Desta vez como membro da comissão organizadora.
Pela divulgação do Poliamor como uma opção válida e possível. Pela defesa da "diversidade de identidades de género e de orientações sexuais que nos caracteriza enquanto seres humanos. Porque, felizmente, somos todos/as muito diferentes entre nós e as identidades, as relações humanas e os afectos não obedecem a regras alheias, arbitrárias e injustas. (Manifesto 2010)
No final da marcha haverá um jantar, perto do Martim Moniz.

Marcha LGBT 2010
Sábado, 19.Junho.2010
17h - Príncipe Real (Lisboa)

Jantar PolyPortugal

Sábado, 19.Junho.2010
19h30 - Perto do Martim Moniz
Inscrições no Facebook

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Uma curta história

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Na quarta-feira, fui esperar I. ao trabalho, almoçámos juntxs. Um bife aux champignons (deva-se dizer que 3 bocadinhos de cogumelo talvez não sejam suficientes para fazer merecer o nome, mas pronto).

Passámos a tarde juntxs. Umas horas depois, já em casa, chegou S., que foi tomar banho depois de um aturado dia de trabalho. Entretanto, I. pôs-se a fazer um jantar delicioso, e eu ajudei (adoro cozinhar, mas desta vez I. queria mostrar um ar de sua graça culinária)*.

Entre sobremesa, café, filmes e animação japonesa, fomo-nos deitar tarde. E se o sono era muito, a vontade de galhofa era ainda maior, e só umas três horas depois é que conseguimos adormecer. Já me doía a garganta de tanto rir, mas são acidentes da vida, vá...

Dia seguinte (tecnicamente, o mesmo dia, não é?), e às dez da manhã já me estou a levantar para fazer o pequeno-almoço para toda a gente. Vestimo-nos e saímos para ir ao cinema, com mais gente.

E por aí em diante, poderia continuar... Claro que nem sempre corre tudo bem. Claro que nem sempre é fácil lidar com tudo o que acontece. Mas são estes pequenos momentos da minha vida que me fazem perceber que a pergunta "Mas será que o poliamor é possível?" não faz sentido nenhum.




[*NOTA: Estou mesmo a ver que esta vai ser uma das grandes confusões poly da minha vida: mas afinal quem é que cozinha? Ou, antes, afinal quem é que é deixado de fora da tarefa de cozinhar, porque é quase à moda de "sete-cães-a-um-osso".]

segunda-feira, 7 de junho de 2010

"e as crianças, senhor?": Campo "quem vive com quem"

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Mais um evento que não é directamente poly mas bastante poly relevante.
Trata-se do acampamento "Quem vive com quem" (Who lives with who, why and how), que trata simplesmente de abordar os temas e definições acerca de família e vida privada, nunca esquecendo que por muito privada que seja, não deixa de ser prementemente político. Nomeadamente, quando se toca no tema "crianças", mesmo em sectores revolucionários, geralmente vem associado todos os termos habituais como "família nuclear", "pais", "família de referencia" e outras soluções ou constelações são geralmente consciente ou inconscientemente ignoradas.

Para quem pensa noutras constelações, ou já passou do pensamento à prática, este é um sitio para partilha de experiências e conspiração de utopias. Possíveis, claro.

25.07-01.08.2010, perto de Berlim.

http://werlebtmitwem.blogsport.de/camp-2010/english/

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Ping Pong Top

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Muito foi dito, muito mais poderia ter sido dito... Aqui fica a minha participação no programa do Canal Q, da Meo.