sexta-feira, 27 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Rever o Shortbus
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Já aqui falei deste filme, que para mim é uma referência. Que me lembre, vi-o umas seis vezes e cito-o por tudo e por nada. Parece-me lindíssimo por dentro e por fora, quer visualmente quer em termos de conteúdo.
Quem nunca viu, tem hoje uma oportunidade imperdível. A projeção é seguida de debate aberto. Um dos moderadores é o Miguel, nosso estimado colega de ofício neste blog.
Já agora, aproveito a referência para acrescentar "sexo" à lista de tags, que muito me surpreende que ainda não existisse.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Poliamor e amor(es)
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Ultimamente tenho passado algum tempo (não necessariamente agradável) de volta de um dos novos formatos de grupos no Facebook, dedicado precisamente ao poliamor - e que, por estar em inglês, atrai muito mais pessoas, ganha âmbito internacional. E realmente gostei pouco de várias coisas que por lá vi.
Nomeadamente - e, de novo, isto parece assombrar a história do poliamor desde o princípio - a relação entre poliamor e sexo continua tão espinhosa como sempre. Vários são os comentários que pretendem vir trazer às outras pessoas "a verdade sobre o poliamor". Que verdade é essa? A verdade é que o poliamor tem que ver com o amor, com sentimentos, e não tem nada que ver com sexo. Ou seja, a dinâmica do poliamor - para estas pessoas - tem que ver (de forma aplicável a todas as pessoas) com a criação de relações emocionais a longo-prazo, em detrimento de relações emocionais de curto prazo, de relações principalmente sexuais, etc etc. Ou seja, no fundo, uma visão exclusionista do que se pode fazer dentro do conceito. Claro que, a seguir, vem o discurso de "ah, sim, isso é tudo perfeitamente aceitável, mas não é poliamor" - uma forma mais disfarçada de dizer "pois, façam lá o que quiserem, mas não aqui ao pé de nós".
Daí aquele típico discurso que insiste no que separa poliamor de swing, poliamor de X, de Y, de Z...
Uma das fundamentações é a presença do "-amore" latino que, supostamente, vem provar a predominância do amor - aquele amor que afinal de contas acaba a ser o amor romântico, ainda e sempre visto como intemporal, imutável e invariante. Só que a tradição latina vai buscar aos gregos uma curiosidade interessante: existem, na prática, vários tipos de amor, e a palavra "amore" acaba por ser, no fundo, um termo generalista que só com óculos anti-linguísticos é que vai apontar direitinho (que conveniente!) para o significado romântico, típico, normativo, de amor.
Só para terminar, fica um desafio: se fosse a questão do amor (típico, romântico) a definir em absoluto o poliamor, então onde ficava uma pessoa que tem, ao mesmo tempo, relações românticas de longa duração, e de curta duração, e relações sexuais de longa e curta duração, e relações que nem sequer se encaixam nestas descrições? Pois. Não há exclusão que opere sem simplificação...
Nomeadamente - e, de novo, isto parece assombrar a história do poliamor desde o princípio - a relação entre poliamor e sexo continua tão espinhosa como sempre. Vários são os comentários que pretendem vir trazer às outras pessoas "a verdade sobre o poliamor". Que verdade é essa? A verdade é que o poliamor tem que ver com o amor, com sentimentos, e não tem nada que ver com sexo. Ou seja, a dinâmica do poliamor - para estas pessoas - tem que ver (de forma aplicável a todas as pessoas) com a criação de relações emocionais a longo-prazo, em detrimento de relações emocionais de curto prazo, de relações principalmente sexuais, etc etc. Ou seja, no fundo, uma visão exclusionista do que se pode fazer dentro do conceito. Claro que, a seguir, vem o discurso de "ah, sim, isso é tudo perfeitamente aceitável, mas não é poliamor" - uma forma mais disfarçada de dizer "pois, façam lá o que quiserem, mas não aqui ao pé de nós".
Daí aquele típico discurso que insiste no que separa poliamor de swing, poliamor de X, de Y, de Z...
Uma das fundamentações é a presença do "-amore" latino que, supostamente, vem provar a predominância do amor - aquele amor que afinal de contas acaba a ser o amor romântico, ainda e sempre visto como intemporal, imutável e invariante. Só que a tradição latina vai buscar aos gregos uma curiosidade interessante: existem, na prática, vários tipos de amor, e a palavra "amore" acaba por ser, no fundo, um termo generalista que só com óculos anti-linguísticos é que vai apontar direitinho (que conveniente!) para o significado romântico, típico, normativo, de amor.
Só para terminar, fica um desafio: se fosse a questão do amor (típico, romântico) a definir em absoluto o poliamor, então onde ficava uma pessoa que tem, ao mesmo tempo, relações românticas de longa duração, e de curta duração, e relações sexuais de longa e curta duração, e relações que nem sequer se encaixam nestas descrições? Pois. Não há exclusão que opere sem simplificação...
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Piquenique poly amanhã
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Como é que se poderia marcar a visibilidade explicitamente poliamorosa de um grupo numa toalha de piquenique? Aceitam-se sugestões.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Marcha do Orgulho
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Em Junho, o PolyPortugal vai estar de novo presente na Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa de 2011.
Temos discutido a eficácia de uma marcha deste tipo ou do PolyPortugal na marcha, e até o nome da marcha, mas estamos certos de que o valor simbólico da nossa presença permanecerá sempre válido.
A organização da marcha deste ano criou dois pequenos vídeos de divulgação, com diversas pessoas respondendo, num deles, à pergunta «Porque é que eu sou ativista?»; e, no outro, às perguntas «O que é que o orgulho LGBT significa para mim? Porquê falar em orgulho?».
No vídeo sobre o orgulho, o João Louçã, ativista das Panteras Rosa, fala também de nós (depoimento aos 2:36), nestes termos: «Orgulho porque os modelos de família que existem hoje estão muito para além do amor exclusivo e monogâmico. Orgulho porque sair para a rua é importante, é percebermos que há outras pessoas como nós.»
Aqui está o vídeo, na íntegra. Obrigado, João.
domingo, 8 de maio de 2011
TVNet faz reportagem sobre Poliamor
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Mais um momento mediático. Inês Rôlo, Daniel Cardoso e uma outra poliamorosa falaram à TVNet sobre o que é o poliamor, quais as experiências de viver poliamorosamente e ajudaram, assim, a espalhar um pouco mais a palavra.
Podem ver o vídeo aqui, e deixar comentários neste nosso blog. O que acharam sobre a notícia? Que benefícios traz à visibilidade do PolyPortugal e das relações poliamorosas? O que se poderia melhorar da próxima vez?
domingo, 1 de maio de 2011
Depois do Arraial
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Fotografia de Sofia Correia |
O PolyPortugal esteve no Arraial do 25 de Abril, a 29 e 30 de Abril e, esperamos, muitas pessoas passaram a conhecer este conceito, este movimento e este grupo.
A essas pessoas, que poderão já ter vindo aqui ou ainda estarão para vir, convidamos a deixar o vosso feedback - sobre o conceito, sobre o bolo de chocolate que lá se vendeu, ou sobre tudo e mais alguma coisa!
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