segunda-feira, 29 de março de 2010

Cunhadxs

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Vem aí o meu amor-cunhadx (love-in-law) passar um fim de semana cá em casa. Nao me vem visitar, precisa apenas de ficar aqui uns tempos mas já combinámos algumas borgas e conversas iluminadas por umas garrafas de branco-rasca. E vem com esse amor-cunhadx, a sua namorada, e outro significant-other, que sao logicamente os amores-cunhadxs de um dos meus amores. E estou muito feliz com esta chuva de amores-cunhadxs.

E hoje não tenho mais nada para escrever.

domingo, 28 de março de 2010

Encontro no próximo feriado

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Convocatória

Na próxima sexta, dia 2 (feriado), vamos fazer um novo encontro poly com quem quiser juntar-se a nós, incluindo naturalmente os leitores deste blog. É que já passaram dois meses e meio desde o último encontro e finalmente a Primavera chegou.

Sexta-feira, 02.Abril, 13h, em Murches (Cascais)
Ponto de encontro: Junto à capela de Murches
Alternativa (para quem não pode ir de carro): Estação de comboios de Cascais (combinamos e alguém vai lá buscar-vos)
Mapa de acesso: http://tinyurl.com/dimurches

Cada um traz qualquer coisa, o que der. Pode ser comestível, bebível, contável, ou sonhável.

Apareçam!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Dar

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Estava eu ontem pelo Facebook quando vi um comentário, dirigido a I., sobre como é bom "entregar o coração a alguém".

Algo naquele comentário me fez comichão: não revi numa afirmação dessas uma relação poly. Porque, se é suposto a metáfora fazer sentido, corações só temos um, e se o entregamos ou damos, perdemos sobre ele a posse (e, por conseguinte, só o conseguimos dar uma vez de cada vez e ainda temos que contar com a boa-vontade de nos devolverem o material; isto é algo de difícil fé, que o diga quem já emprestou um livro e acabou a emprestadá-lo sem o querer fazer).

Avancei direito para o botão "Comentar" e comecei a escrever - pouco! - sobre também ser bom não dar o coração, e sim abrir nele um espaço, dentro da possibilidade de espaços infinitos que está no coração.

Só que também não gostei da minha própria emenda, e então refiz - sem apagar, no mesmo comentário, na continuação da linha de pensamento, sem revisionismo - a ideia, que agora submeto ao vosso comentário.
A metáfora do espaço também não é boa... Por muito que se lhe cole o infinito, há sempre aquela sensação de dimensão, de volume, de cheio ou vazio, de uma série de medidas - tendencialmente finitas? - que contrariavam o espírito do que eu pretendia dizer. Então, porque não substituir o "espaço" por "vontade"? Já me parecia melhor - veio-me à cabeça a frase "eu quero estar contigo", que me soa melhor do que "eu quero que sejas meu/minha". Vontade de quê, no entanto? Vontade de partilhar? Mas partilhar também volta a remeter para a posse, não era isso que eu queria fazer passar naquele comentário... Surgiu-me então a boa palavra: comunhão.

Vontade de comunhão.

Só para me certificar de possíveis leituras secundárias que me estariam a escapar, dei um pulo ao dicionário da Priberam. Procurei "comunhão". Aí está: "1 - Participação em comum". Era isso mesmo. Eu tenho a vontade de participar em alguém e com alguém em algo - uma relação. E é a possibilidade concretizada de realizar essa comunhão que me faz sentir muito bem da vida. Em duplicado.

terça-feira, 23 de março de 2010

Pouco Portugal, muito português

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Por variadíssimas razões, algumas delas totalmente desconhecidas para mim, este blog tem sofrido uma desertificação sem que, ao menos desta vez, o clima ou o aquecimento global o justifiquem.

Entretanto, no Brasil, não bastava a activista Charô ter construído e manter o site Poliamor Brasil, ainda se pôs (foi ela?) a fazer um outro site intitulado simplesmente Poliamor e agora, desde esta semana, um agregador de todos os blogues em português sobre poliamor. Chama-se Parada Poli e os nossos últimos posts já lá estão.

Um oásis prometedor ou uma miragem para bloguistas moribundos?

segunda-feira, 22 de março de 2010

Tempus fudit, tempus fugit

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Em Janeiro escrevi com muito gusto sobre a gestão do tempo em cenários poly e acabei a divagar sobre os direitos que muitas vezes nos arrogamos sobre o tempo dos nossos amores. Pensei em escrever hoje sobre o sexo, dentro do mesmo ponto de vista, mas na verdade a argumentação é extensível a todas as coisas desejáveis e desejadas passiveis de levarem com um verbo "ter" conjugadinho em cima. Os meus e teus. O meu direito a ter sexo contigo. As tuas férias que não passaste comigo mas sim a ver futebol. O fim de semana que guardei para darmos banho ao cão juntos.

A frasezinha que mais gostei ao reler esse texto foi esta:
"O conceito que talvez seja muito revolucionário, e bastante divulgado em meios poly, é que o tempo é uma coisa nossa. Não pertence a mais ninguém, nem ninguém tem direitos especiais acerca do nosso tempo, independentemente de ser ou não nosso parceirx ou amigx ou chefe de departamento."

é indiscutível que o sexo não é propriedade, nem algo a ser negociado como algo que sequer possamos arrogar controlar. Se eu disser que sim, que todos nós já caímos nesta armadilha, caem-me todos em cima a dizer "que não, que não é possível". Mas quantos de nós lêem artigos acerca da saúde sexual duma relação estar relacionada com a atividade sexual, ou se justificam brigas porque alguém nega sexo. ou o famoso "Querida, estamos a ter pouco sexo" (a resposta óbvia, que me passa sempre pela cabeça "querido, fala por ti, eu estou a ter o sexo exactamente que quero. Quando muito TU estás a ter pouco sexo, e é o teu problema), que eu nem sequer imagino a resposta que tenta provocar (uma queca por compaixão? uma queca para salvar o casamento? uma queca pela saúde mental?).

E isto sem pegar na birra de que todos os polyamorosos sao umas bestas obcecadas por sexo...

Claro que o leitmotiv que articula todas estas perguntinhas é o conjunto de (1) ideia de que uma relação se constrói no sexo, e que (2) uma pessoa tem de preencher todas as nossas necessidades, afetos e anseios, desde o gosto pela formula 1, passando pelo sexo, até ao colecionar de porcelana da Saxónia.

Como nos livrarmos disto, no dia a dia, e como não resvalar para um esquema que está muito bem gravado dentro de nós, é a pergunta que vos ponho com sinceridade hoje.

terça-feira, 16 de março de 2010

Contradições ou talvez não

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Tenho estado sem tempo para ler ou sequer reflectir sobre o poliamor e assuntos paralelos. O que não significa que esteja sem tempo para o viver. Contradição aparente, apenas. Muito trabalho não significa necessariamente pouca vida social / afectiva / familiar / sexual.

Algumas outras contradições aparentes de que me tenho apercebido ao longo da vida. Umas minhas, outras de pessoas amigas:
Padrões elevados não implicam baixa tolerância.
Desejos sôfregos não implicam ansiedades incontroláveis.
Expectativas elevadas não implicam grandes frustrações.
Lucidez extrema não implica autocontrolo frio.
Sensibilidade à flor da pele não implica falta de clarividência.
Ontem fui ver o último filme dos irmãos Coen, um monumento de humor negro, cómico e perturbante ao mesmo tempo, com uma precisão e uma emoção como poucos outros argumentistas e realizadores alguma vez conseguiram.

Aqui fica um momento do filme A Serious Man (Um homem sério), onde se pode ver o protagonista bastante confuso com as contradições da vida:


Talvez facilite uma transcrição:
LARRY
[…] I haven't been home a lot recently, I, uh, my wife and I are, uh, well, she's got me staying at the Jolly Roger, the little motel there on-
MRS. SAMSKY
You're in the doghouse, huh?
LARRY
Yeah, that's an understatement I guess, I -thank you-I, uh-
MRS. SAMSKY
Do you take advantage of the new freedoms?

segunda-feira, 15 de março de 2010

Sussurros..

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Se as palavrinhas mágicas nunca antes tiverem sido ditas, é provável que um "amo-te" dito por alguém durante o sono ou mesmo na semi-inconsciência do adormecer nos faça perguntar "será que é para mim?", enquanto nos aconchegamos ainda mais, com cautela para a não despertar, ao belo ser balbuciante.

...não me parece que seja dramático. Quer porque geralmente tais incertezas se esclarecem mais tarde ou mais cedo, se o quisermos, ou porque geralmente a própria natureza anti-categorias e prateleiras da não monogamia escolhida torna geralmente tais incertezas menos peremptórias na sua necessidade de esclarecimento imediato.

terça-feira, 9 de março de 2010

A Igreja, o sexo e o riso

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Um dos tiros mais certeiros do discurso de Stephen Fry contra a Igreja Católica e em especial contra o actual Papa é o seguinte excerto:
[A Igreja Católica] vive obcecada com sexo, absolutamente obcecada. Dizem que quem está obcecado somos nós, com a nossa sociedade permissiva e as nossas piadas porcas. Mas não! Nós temos uma atitude saudável em relação ao sexo, gostamos, é divertido, é alegre. Sim, por ser um impulso primário, pode ser perigoso, negro, difícil. Nesse aspecto, é um pouco como a comida, só que ainda mais excitante. As únicas pessoas que vivem obcecadas com comida são as que sofrem de anorexia ou de obesidade mórbida. Em termos eróticos, isto é, em poucas palavras, a Igreja Católica. ¹
A fantástica personagem Jorge de Burgos, um monge católico n’O nome da rosa, esconde e faz desaparecer o livro de Aristóteles sobre comédia, por considerar que o riso é diabólico e, mais do que isso, é a maior das heresias. ²

Apesar dos esforços da Igreja, o medo do riso não se manteve tanto como o horror ao sexo. Por isso, é de certo modo saudável que, no quase inesgotável universo das piadas e anedotas sobre sexo, uma substancial percentagem recaia sobre quem o não tem. ³

”The
Do divertidíssimo livro The Naked Jape, do comediante britânico Jimmy Carr (o único livro que conheço sobre comédia que realmente tem graça e se lê com agrado), aqui vão algumas pérolas:

I’m dating a homeless woman. It was easier talking her into staying over.

I don’t have a girlfriend. But I do know a woman who’d be mad at me for saying that.

I’m single by choice. Not my choice.

My sister was with two men in one night. She could hardly walk after that. Can you imagine? Two dinners!

So I kissed Lucy, and I was very surprised to feel her tongue pop out. It was my first real snog, and I loved it. You can imagine that I fell in love instantly. Sadly the next year Lucy developed distemper and had to be put down.

I’m a great lover, I’ll bet.

I’ve had more women than most people have noses.

Anedota australiana:
‘Wanna fuck?’
‘Looks like you talked me into it, you sweet-talking bastard’

Anedota espanhola:
‘Hola, buenos días.’
‘Pasa, pasa, que tienes una labia!...’

O que me importa reforçar aqui é que faz falta regressar a um modo de sentir com menos traças na cabeça e menos peso do Vaticano aos ombros, para que possa haver mais «abundância sexual» e mais naturalidade em relação ao sexo. Como diz o Steve Martin,

Sex is one the most wholesome, beautiful and natural things that money can buy.


___________________
^ (¹) O vídeo do discurso (em duas partes) está no meu último post. O excerto que aqui traduzo está na segunda parte, ao minuto 5’48”.
^ (²) No Segundo Dia, Hora Terça, diz «O riso sacode o corpo, deforma as linhas do rosto, torna o homem semelhante ao macaco.» — ao que Guilherme de Baskerville responde: “Os macacos não riem”... (No filme, a frase é ainda melhor: «O riso é um vento demoníaco que deforma os traços da face e faz o homem parecer um macaco.»
^ (³) Poderão ser piadas e anedotas politicamente incorrectas, se atacarem as respeitabilíssimas pessoas assexuais, mas, quanto a mim, uma piada não perde humor só pelo facto de ser incorrecta; muitas vezes, pelo contrário.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Páginas Amarelas, mas às riscas: Profissionais poly

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Existe um portal que tenta listar profissionais poly ou pelo menos poly aware.
As pessoas na lista apresentaram-se ou foram recomendadas como sendo poly-friendly ou pelo menos poly-aware.

Há domínios em que é óbvio que faz toda a diferença do mundo ter um profissional a quem possamos falar da nossa vida e aspirações privadas: médicos, psicólogos, conselheiros, etc. Mas mesmo nos domínios onde isso talvez não seja muito importante (carpinteiro, canalizador..) para a tarefa em si, talvez seja de considerar apoiar a nossa pequena comunidade.

Que tal criar uma listagem para Portugal? aconselho fortemente o tentar fazê-lo. Dá nos visibilidade, e até mesmo alguma respeitabilidade como grupo. Preencham alegre e abundantemente!!!

http://www.polychromatic.com/pfp/main.php

quinta-feira, 4 de março de 2010

Qual é o problema?

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História deliciosa ouvida na sala de professores. Um colega meu, que dá aulas de Expressão Plástica ao 1º Ciclo, contraria um puto de sete anos. A reacção é de birra, berros, e enquanto esperneia, o miúdo solta “O professor é gay!” Sustenho a respiração por um segundo, tal como provavelmente o fizeram todos os que assitiram à cena. Mas a resposta do meu colega é rápida e certeira: “Qual é o problema?? Queres ofender-me? Isso não é ofensa! Tens de arranjar uma ofensa!

Imagino o desconcerto e frustação do miúdo. E apercebo-me que, realmente, grande parte da discriminação está do lado do discriminado. Que é preciso assumir a ofensa para que ela tenha efeito.

O mesmo colega perguntou-me, numa conversa casual, se tinha namorado. Respondi “Tenho vários” e a conversa continuou sem sobressaltos. Cada vez menos os meus ‘coming out’s são seguidos de exaustivas palestras sobre poliamor, em que tento justificar as minhas opções. Falar frontalmente e sem receios próprios retira ao ouvinte a legitimidade para fazer julgamentos. Ou dá-lhe a esperança de ver que outros caminhos são possíveis.

terça-feira, 2 de março de 2010

Se eu fosse um grão de milho

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Chego a casa estourado de um trabalho que consiste em ter ideias e escrever, e tenho à minha frente o computador a dizer-me que preciso de ter ideias e escrever aqui no PolyPortugal. Sugerem-me que faça uma composição que comece por "Se eu fosse um grão de milho". E porque não? Não tenho dúvida de que não é pior do que nenhuma das ideias que tive no caminho para casa. Por isso, aqui vai:

Se eu fosse um grão de milho, seria um fruto, fiquei a saber após leitura desta doutíssima fonte e das referências que lá vêm:
The sex life of corn
Conclusão: a expressão «ser bom (ou boa) como o milho» até é capaz de fazer sentido. Se mesmo nisto se pode encontrar uma lógica, o mundo certamente está perdido — é o mínimo que se pode concluir.

A verdade é que sou insaciável na minha sede de conhecimento de curiosidades sem utilidade aparente, e por isso li de facto o artigo. E fiquei a saber que uma planta de milho tem gâmetas (células sexuais) masculinos e femininos, que realmente é uma coisa invejável. Mas depois não me parece que haja grande diversão por ali. A bandeira ou pendão do milho (são umas inflorescências macho na ponta da espiga), uma vez por ano, liberta pólen, que são os elementos reprodutores masculinos, ou seja, o equivalente ao esperma nos mamíferos, acho eu. O pólen é levado pelo vento para as barbas (que, apesar do nome, são os elementos reprodutores femininos) e pronto: nasce um lindo grão de milho.

«Bom como o milho»? Mas que raio de vida sexual é esta? Se eu fosse um grão de milho, seria muito infeliz com certeza. Antes padre católico: ao menos poderia ter uma vida sexual activa e até com bastante diversidade (e teria sempre a instituição a proteger-me…)¹

_______________
(¹) Talvez não seja demais deixar claro que esta última frase é escrita com uma especial ironia. Embora a parte que começa na palavra «poderia» seja totalmente verdade, o desejo implícito de querer essa verdade para mim é, esse sim, uma ironia. A este propósito, não podia concordar mais com o brilhante Stephen Fry e o seu discurso no Intelligence Squared contra a moção "The Catholic Church is a force for good in the world" (vale mesmo a pena ver as duas partes na totalidade):

segunda-feira, 1 de março de 2010

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O bloqueio de escrita continua por aqui, e ando outra vez com pouca vontade de falar de histórias pessoais. Mas felizmente a minha network de polyinteressadxs insiste em enviar-me toda uma série de recursos e links de coisas que eu posso achar interessante e alguns deles eu posso partilhar aqui. E é isso mesmo que eu vou fazer.

O poliamor chegou até ao insuspeito, mais ou menos imparcial, esporadicamente interessante mas lento Canal Arte. Recentemente fizeram uma série sobre "os amores dos europeus" e dedicaram especial atenção ao poliamor. Infelizmente para a maior parte de nós, lusofalantes, a versao francesa é um resumo e uma sombra da versão alemã da emissão. Ambas emissões contêm uma reportagem sobre uma família poly em Barcelona.

Deixo-vos aqui os links para as duas emissões.

Começando pela emissão francesa, que foi apenas um programa:

- À quoi ressemblent les amours des Européens modernes ?
Les sentiments des Espagnols polyamoureux sont si débordants qu'ils suffisent aisément à combler plusieurs partenaires (Aqui http://www.arte.tv/fr/recherche/3075936.html).

A emissão alemã, como já referido, bastante mais completa, dividiu-se na reportagem principal sobre "os amores dos europeus" (Aqui: http://php5.arte.tv/yourope/blog/category/verliebt-in-europa/) e uma peça/depoimento da jornalista Agnes Veenemans acerca do direito de se viver em poliamor (Aqui: http://php5.arte.tv/yourope/blog/2010/02/08/netzwerkreporterin-polyamorie/).

Obrigada por lerem.