Gostava de acreditar que alguém ainda escreve neste blogue, ou mesmo que alguém ainda o lê.
por isso gostava de deixar esta pergunta para que o conteúdo deste blogue também seja feito por quem o lê.
- qual é a relação, ou relações, que vocês tem com os vossos amores cunhados, ou seja, os amores dos vossos amores? ou para aqueles que não vivem de facto em tais constelações, como imaginam que pudesse ser a vossa relação com os vossos amores cunhados? ou como seria desejável que fosse?
Dão-se bem? mal? Toleram-se em agressividade surda? Vêem futebol juntos? São amigxs? São amantxs? Não se podem ver nem pintados?
Espero calmamente mas com curiosidade as vossas contribuições!
Obrigada por lerem e contribuírem.
5 comentários:
Olá! Eu sigo este blog com muita atenção, leio tudo :)
E apesar de não ser poliamorosa - neste momento nem uma relação tenho, quanto mais várias! -, acho este "modo de vida" bastante interessante. Eu própria me tenho questionado se seria, de facto, capaz de viver assim. O que acontece é que neste momento gosto de um ex-namorado, que me traiu com uma ex-namorada. Foi mais ou menos nesta altura que comecei a pensar se seria possível amar-se mais do que uma pessoa... E acabei por perceber que sim, e hoje em dia acredito mesmo nisso. Só não sei se serei capaz de lidar com essa "partilha". A nossa situação hoje em dia é diferente: ele não namora com nenhuma das duas, mas nós as duas gostamos dele. Eu e ela, na altura em que tudo surgiu, ficamos amigas. Com o tempo, fomos deixando de falar tanto (até porque ela mora a 300km de distância). E hoje em dia, sempre que ele fala nela eu tremo de nervosismo.
Nunca fui uma pessoa ciumenta, sempre lidei muito bem com a amizade dos meus namorados com outras raparigas, etc. Mas neste caso, não consigo evitar ficar mal de cada vez que se fala nela...
Bem, eu recorreria a um cliché: o amigo do meu amigo, meu amigo é!
:-D
De qualquer forma, parece-me que é "óbvio" como deveria ser a relação: aberta, calorosa
:-D
Pensar que a pessoa com quem partilho a vida, partilha a dela com outra de quem não gosto, parece-me esquisito, mas enfim, se funcionar para outras pessoas, força! ;-)
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Personalizando a coisa, não conheço o outro tipo. Já ouvi falar dele ;-)
Sei que as coisas estão um bocado tremidas entre eles, que o facto de eu existir na vida dela e, sobretudo, de saber dele, lhe faz muita confusão!
Parece ser um gajo porreiro, pelas conversas que eu e ela vamos tendo. E a entrada dele na vida dela fez-nos bem!
Logo, não me posso queixar :-D
Em poucas palavras, tenho uma das relações mais lindas da minha vida com a minha punalua ( = my love's love, my lover's lover).
E é sempre giro ver a reacção das pessoas quando digo (e digo-o frequentemente) «a namorada do meu namorado» ou a «companheira do meu companheiro». Nunca pensei que se ouvisse tão bem o cérebro de alguém a pensar com muita força ;)
Inês
hahaha a minha vida passa nos blogues...
namoramos em 4 - eu, meu namorado e nossas 2 namoradas :P
muito feliz em conhecer o conceito de poliamor... sabia que eu fazia mas não que era uma filosofia de vida....
nos damos muito bem nós e nossas namoradas... moramos eu e ele, e cada uma em sua casa... apenas me relaciono com uma delas.. a outra é da minha familia....
Acho o poliamor incrível. Acabei de conhecer o site e já estou devorando-o.
Parabéns pela iniciativa.
No momento, tenho uma espécie de caso que já acabou e recomeçou várias vezes em um curto espaço de tempo. Acho esse vai e volta muito sacrificante. Por isso, um de nós dois ou ambos, propomos o amor livre, namoro aberto, bem, é difícil definir porque está no começo.
Não tem sido fácil lidar com o ciúme para as duas partes. Mas nos amamos e seguimos crescendo juntos.
Acredito que liberdade para amar e ser amado deveria ser um ideal aprendido na infância.
Assim, sigo na construção de uma vida amorosa sem acordos aprisionadores, onde fala mais forte o sentimento e o desejo.
Essa é uma luta importante e é lindo ver tantas pessoas praticando e difundindo aquilo que as faz mais felizes.
Um grande abraço a todos que, sinceramente, abrem seu coração e compartilham confissões como essas.
Não estamos sós!
Luiza De Rossi
Rio Grande do Sul - Brasil
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