A quantidade de informação disponível na Internet é já mais de 500 exabites (500 mil milhões de gigabites). As empresas que gerem motores de busca (Google, Microsoft, Yahoo, etc) têm vindo a indexar todos estes dados, de modo a facilitar qualquer pesquisa de conteúdos na Web. No entanto, o acesso à informação fidedigna nem sempre é fácil, pelo que a Google criou há dois anos um novo projecto chamado Knol (abreviatura de knowledge, «conhecimento»), onde os artigos são escritos por fontes supostamente credíveis. Ao contrário dessa extraordinária enciclopédia colectiva chamada Wikipédia, o Knol é assim uma espécie de enciclopédia online mais clássica.
Há pouco mais de um ano, um geek interessado no universo do poliamor (mas que aparentemente não é poly), chamado James O'Neill, publicou o knol Polyamory. Tem incorrecções de linguagem (ou, para ser menos politicamente correcto, não está lá muito bem escrito) mas cita muitíssimas fontes e, do ponto de vista do conteúdo, não parece ter grandes problemas.
Já aqui publicámos uma tradução do início das FAQ de Franklin Veaux e outra das FAQ do Loving More. Aqui fica agora um excerto deste knol, traduzido também para português:
O mantra poly
Desde os anos 80, e mais ainda desde os anos 90, a comunidade poly cresceu muitíssimo e tem vindo a partilhar, ao vivo e online, muitas lições aprendidas arduamente por tentativa e erro.
A experiência mostrou que, para perceber o que se passa com as emoções e pensamentos de cada um, é necessário criar o hábito de comunicar com abertura e honestidade; e que, na ausência dessa comunicação num grupo poly, é praticamente garantido que surgirão problemas. Comunicar o mais cedo possível os pensamentos e emoções (tanto positivos como negativos) previne ressentimentos e situações difíceis, ou força-os a serem postos sobre a mesa. Os parceiros não conseguem «ler a mente dos outros» e não têm «obrigação de perceber ou saber»; estes ideais fantasiados são rapidamente postos de lado pelas pessoas poly bem sucedidas. Quando surge um problema, há que ser aberto, honesto, calmo e compreensivo — e tudo poderá assim resolver-se por si. Algumas pessoas e grupos poly têm «reuniões de família» regulares a fim de promover o desanuviamento de problemas ainda em embrião. Quando não se consegue resolver problemas sérios, é possível procurar a ajuda de um conselheiro habituado a lidar com pessoas poly. Os livros Radical Honesty [sem tradução para português], Os Homens são de Marte, as Mulheres de Vénus e Nonviolent Communication [também sem tradução] podem contribuir com ferramentas para uma comunicação eficaz.
Há pouco mais de um ano, um geek interessado no universo do poliamor (mas que aparentemente não é poly), chamado James O'Neill, publicou o knol Polyamory. Tem incorrecções de linguagem (ou, para ser menos politicamente correcto, não está lá muito bem escrito) mas cita muitíssimas fontes e, do ponto de vista do conteúdo, não parece ter grandes problemas.
Já aqui publicámos uma tradução do início das FAQ de Franklin Veaux e outra das FAQ do Loving More. Aqui fica agora um excerto deste knol, traduzido também para português:
O mantra poly
Desde os anos 80, e mais ainda desde os anos 90, a comunidade poly cresceu muitíssimo e tem vindo a partilhar, ao vivo e online, muitas lições aprendidas arduamente por tentativa e erro.
A experiência mostrou que, para perceber o que se passa com as emoções e pensamentos de cada um, é necessário criar o hábito de comunicar com abertura e honestidade; e que, na ausência dessa comunicação num grupo poly, é praticamente garantido que surgirão problemas. Comunicar o mais cedo possível os pensamentos e emoções (tanto positivos como negativos) previne ressentimentos e situações difíceis, ou força-os a serem postos sobre a mesa. Os parceiros não conseguem «ler a mente dos outros» e não têm «obrigação de perceber ou saber»; estes ideais fantasiados são rapidamente postos de lado pelas pessoas poly bem sucedidas. Quando surge um problema, há que ser aberto, honesto, calmo e compreensivo — e tudo poderá assim resolver-se por si. Algumas pessoas e grupos poly têm «reuniões de família» regulares a fim de promover o desanuviamento de problemas ainda em embrião. Quando não se consegue resolver problemas sérios, é possível procurar a ajuda de um conselheiro habituado a lidar com pessoas poly. Os livros Radical Honesty [sem tradução para português], Os Homens são de Marte, as Mulheres de Vénus e Nonviolent Communication [também sem tradução] podem contribuir com ferramentas para uma comunicação eficaz.
Sem comentários:
Enviar um comentário