Como tinha mencionado há uns dias, participei numa tertúlia organizada pelo Núcleo LGBT da Amnistia Internacional.
Algumas coisas interessantes que me ficaram de lá:
- Não, de facto o poliamor não é uma orientação, mas é transversal a qualquer orientação;
- O poliamor pode estar ligado a uma maior promiscuidade, mas isso nem sempre acontece, e não é, por si só, mau;
- O poliamor é uma forma diversa de olhar para relações, e há outras formas diversas de olhar para relações - diz-se, ocasionalmente, que alguém LGBT poderá ter mais facilidade em equacionar formas diferentes de pensar as relações familiares... e eu espero que isto seja verdade, porque equacionar alternativas e segui-las não é a mesma coisa;
- Conceitos, definições, "caixas" classificatórias: tudo isto tem uma certa utilidade, mas que se transforma num elemento nefasto se começamos a abusar.
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