sexta-feira, 9 de abril de 2010

3

Publicado por 
Estou constantemente a lembrar-me deste post da antidote, que me marcou. Quanto mais não seja, porque entendo o que ela quer dizer com "a beleza frágil e improvável destas constelações".

Estou num "V", já estive num trio ou triângulo. E ambas as experiências me deram/têm dado elementos de maturação pessoal e sentimental muito grandes. As dinâmicas são diferentes, e há problemas que fazem sentido num caso e noutro nem por isso - e vice-versa. A questão da intimidade - sexual, emocional, ou de outros tipos que não me ocorrem agora - é um desses factores que tem como hábito ser diferente entre V's e triângulos.

Claro que as pontas de um "V" podem ser, entre si, bastante íntimas - e aqui entra a ideia de punalua, de que já vári@s participantes falaram aqui - e isso permite, a quem está "no meio", apreciar uma sinergia potencialmente intensa. Sinergia essa que até tem, ocasionalmente e quanto mais não seja, por piada, o pormenor interessante de esse vértice ser um ponto de contacto muito forte entre as tais pontas - já me senti "assunto de interesse comum" mais do que uma vez, como quem fala de um livro, uma personagem ou uma música. E tem piada, para mim.

Não faço ideia se há alguma tendência de V's se transformarem em triângulo, triângulos em V's (também já estive numa situação assim, mas não como vértice). Mas sei que estar num V que, às vezes, mais parece um triângulo, é divertidíssimo. Tem piada. Sabe bem. O futuro entusiasma-me e só não me posso esquecer de ter a calma de esperar que ele chegue enquanto vou ter com ele, de sorriso nos lábios e com vontade de construir vidas plurais, reticulares. Em triângulo, V, W, X, Y, Z, ou quantas mais letras se lembrarem de usar, ou figuras geométricas. Talvez até mesmo em 4D?

Sem comentários: