há uns dias cheguei a casa mais tarde e tive uma experiência muito agradável... no sofá, sentado com o notebook no colo, estava um dos meus filhos, aquele que tem 17 anos.
deitada ao lado dele estava uma das suas amigas a dormir ferrada. com a mão esquerda fazia-lhe festas na cabeça e com a direita fez-me sinal para não a acordar.
toda esta cena, que não tem, aparentemente, nada de muito especial, estava envolvida num carinho que me comoveu. digo aparentemente, mas achei mesmo especial: espero, mesmo, que reflicta um ambiente de carinho, amor e bem estar mais lato, que ele, esse mesmo filho, tenha absorvido da nossa vivência diária.
no passado fim-de-semana esteve cá em lisboa connosco uma amiga de londres. organizámos um dos nossos encontros mensais por forma a coincidir com esta vinda e acabámos por jantar também... quando nos separámos do grupo já eram quase 2 da manhã!
falou-se muito nessa tarde e noite sobre poliamor, monogamia e relações interpessoais em geral... e foi muito bom!
no dia seguinte, e antes de a levar ao aeroporto de onde partiria de volta para sua casa em londres onde a esperavam o marido e três filh@s, almoçámos em colares... na troca de impressões sobre o encontro da véspera realçou dois aspectos, que me tocaram particularmente: primeiro a referência aos afectos partilhados no nosso grupo e segundo o facto de ela sentir que nos ficou a conhecer mais intimamente em poucas horas do que conhece @s companheir@s do seu grupo poly em londres.
alguma coisa estaremos a fazer bem por cá...
1 comentário:
muito bonito. gostava de ter partilhado do mimo no encontro. Fi-lo à distância.
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