Em grande falta de imaginação...
Mas talvez possa ser interessante. Este fim-de-semana resolvi dar uma festa de inauguração do meu apartamento e convidei não só amigos próximos, mas também pessoas que têm tido um significado, nem sempre positivo, nas minhas constelações e telenovelas poly.
Tive a sensação de perdoar o meu próprio passado (nas coisas que não correram tão bem, ou decisões que foram tomadas das quais não me orgulho) de ter na minha sala a minha ex namorada, que também é a corrente namorada da minha outra ex namorada-que-não-posso-ver-nem-pintada-à-frente, com a sua nova namorada, com a qual me entendi muito bem, e provavelmente me vou entender um dia destes ainda melhor. Estava também uma ex-namorada da tal minha outra ex namorada-que-não-posso-ver-nem-pintada-à-frente, que também é namorada de um play buddy meu. Gostei também de ver o meu namorado em grande aconchego-sexy com várias das pessoas da festa, e a naturalidade como tudo aconteceu. Estavam também duas grandes amigas minhas, das quais uma é uma play buddy de longa data, e que proporcionaram uma grande alegria ao me convidarem para o seu casamento, e gostei de ver como conheceram pessoas novas na minha festa que vão sem dúvida acrescentar à sua to do list.
Sim, toda a gente que estava na festa, reparo agora, vive ou já viveu poly durante vários anos.
Acabei na minha cama sem histórias novas, mas com a sensação de que tenho bons amigos à minha volta e que as coisas por vezes correm mesmo bem, e não têm mesmo que correr de outra maneira.
Mas talvez possa ser interessante. Este fim-de-semana resolvi dar uma festa de inauguração do meu apartamento e convidei não só amigos próximos, mas também pessoas que têm tido um significado, nem sempre positivo, nas minhas constelações e telenovelas poly.
Tive a sensação de perdoar o meu próprio passado (nas coisas que não correram tão bem, ou decisões que foram tomadas das quais não me orgulho) de ter na minha sala a minha ex namorada, que também é a corrente namorada da minha outra ex namorada-que-não-posso-ver-nem-pintada-à-frente, com a sua nova namorada, com a qual me entendi muito bem, e provavelmente me vou entender um dia destes ainda melhor. Estava também uma ex-namorada da tal minha outra ex namorada-que-não-posso-ver-nem-pintada-à-frente, que também é namorada de um play buddy meu. Gostei também de ver o meu namorado em grande aconchego-sexy com várias das pessoas da festa, e a naturalidade como tudo aconteceu. Estavam também duas grandes amigas minhas, das quais uma é uma play buddy de longa data, e que proporcionaram uma grande alegria ao me convidarem para o seu casamento, e gostei de ver como conheceram pessoas novas na minha festa que vão sem dúvida acrescentar à sua to do list.
Sim, toda a gente que estava na festa, reparo agora, vive ou já viveu poly durante vários anos.
Acabei na minha cama sem histórias novas, mas com a sensação de que tenho bons amigos à minha volta e que as coisas por vezes correm mesmo bem, e não têm mesmo que correr de outra maneira.
1 comentário:
Acho que não existem coisas que corram mal. Existem factos. Tudo o que acontece, corre bem porque acontece.
O que fica apenas no campo das probabilidades é que corre mal, precisamente porque não sai do campo das probabilidades.
Só que existe ainda uma segunda catalogação.
Há coisas que gostamos e coisas que não gostamos.
Correu bem mas não gostei não é sinónimo de que correu mal. É só não gostei.
Correu bem e gostei... são os fragmentos com que construímos memórias felizes. diria eu.
Uma festa como essa que descreveste faz parte apenas do meu campo de probabilidades (das mais remotas, seguramente). Não me aconteceria. Não se encaixa nos meus percursos. Como as minhas festas não se encaixam nos teus itinerários, seguramente.
Mas aprecio a reflexão que me fez reflectir. Traz-me a segurança de sentir que, apesar das escolhas individuais, a ideia da reconciliação com o passado em busca da plenitude no presente é algo cada vez mais frequente.
Isso é uma coisa que eu gosto
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