quarta-feira, 18 de novembro de 2009

eles são singles, senhor...

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há uns meses uma amiga de uma amiga teve uma rapidinha com um tipo que conheceu na rede... num sítio para swingers. diz ela que até não foi mau, mas... o gajo era casado. ok, era um sítio para swingers e é normal ser-se casado, só que o rapaz estava lá como single! se calhar é só ele, digo eu na minha ingenuidade.

agora esta amiga da minha amiga apresenta o moço à minha amiga (ela sim, uma single verdadeira) e não é que ela se encanta por ele! bem, depois de dar uma voltinha para experimentar...

e segue um "namoro"... bom sexo, muitas trocas de mensagens a todas as horas e a frequência de alguns clubes de swing... onde, surpresa das surpresas, o nosso rapaz começa a ter ciúmes da minha amiga quando a vê com outr@s... e só a beijar na boca.

não é que a minha amiga, um verdadeiro espírito livre, começa a ter um comportamento condicionado à vontade do "namorado"...? e tudo isto por detrás das costas da mulher, que nada sabia desta relação...

já ia na conversa do "mas eu deixo-a e venho viver para a tua casa", hipótese sempre afastada pela minha amiga, diga-se de passagem, quando eis se não que a mulher lhe "apanha" o telemóvel e lá estão as mensagenzitas "conta tudo".

bem! caiu o carmo e a trindade! e o tipo não vai de modas: conta tudo... lingerie, sexo, clubes e por aí fora.

moral da história: duas mulheres magoadas desnecessariamente e um gajo que sai quase como a vítima.

a minha amiga sabia ao que ia, claro, mas nunca escondeu que por ela seria muito mais sério se a relação fosse aberta a incluir a mulher dele.

a mulher, depois de saber os detalhes e de ter conversado longamente com a minha amiga, até mostrou abertura para a incluir na relação e... despertou para o sexo!

e ele, então?

lá está... em casa tem sexo como nunca teve, mas teima em tentar controlar a minha amiga. ela é que já não permite e faz a vida dela como sempre fez, livre de condicionalismos.

numa sociedade ainda muito patriarcal é muito difícil alterar mentalidades, mas observo que mesmo quando poderá haver alguma abertura para essa mudança por parte de alguns, existem sempre outr@s que preferem fazer as coisas às escondidas.

será que assim é mais estimulante?

será que as pessoas precisam da adrenalina proporcionada pela clandestinidade?

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