a lara, a sofia, o daniel e outr@s têm escrito sobre as dificuldades que temos quando nos encantamos por alguém que não é poly, ou pelo menos não é imediatamente poly. por vezes temos desilusões.
tenho conversado bastante com a scarlet choche, nossa blogger convidada de há umas semanas, sobre este tema e as angústias que gera. no caso dela, sentiu-se muito desiludida quando foi "trocada", pelo namorado, por "outra" que só aceitava uma relação monogâmica, ou nada.
questiona-me regularmente sobre como lidar com a sua perda. deve ela procurar outra pessoa já ou deixar passar algum tempo?
o marido, de mais de vinte anos e pai dos seus três filh@s, acha que ela deve procurar outra pessoa imediatamente, isto por estar a vê-la tão infeliz.
é claro para mim que não há soluções mágicas para as perdas amorosas, seja-se poly ou não... é preciso fazer-se o luto. no entanto, acho que cada um@ tem de fazê-lo à sua maneira.
mas importante para o crescimento pessoal é a capacidade de criar uma independência emocional, por forma a não se depender de terceiros para a felicidade. não é fácil atingir-se esse patamar, mas é fundamental para poder participar em relações de forma saudável e igualitária.
se o conseguirmos, podemos sentir tod@s as emoções que a paixão/amor/sexualidade trazem e tirar prazer sem termos de estar preocupad@s com as hipotéticas consequências negativas.
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