esta semana era minha intenção escrever, ou, em boa verdade, usar um texto meu de julho passado, sobre o escândalo no instituto português do sangue. estamos tod@s muito irritados com a posição de olim e as coisas que ele disse sobre as pessoas homossexuais poderem dar sangue.
entre nós que ninguém nos ouve, é claro que tod@s @s pessoas homossexuais que querem dar sangue, dão! assim como as pessoas poliamorosas, ou quaisquer outr@s... simplesmente manipulam a informação no questionário.
assim para alguém que tenha interesse, faço referência ao meu texto sobre o assunto em: andardebicla.blogspot.com
e agora, uma coisa completamente diferente
mas, depois de ler o texto da sofia no passado sábado, mudei de ideias. ela abre o coração sobre os altos e baixos da sua vida (poli)amorosa. curta, é certo, pois a sofia tem 23 anos, mas muito elucidativa. ela aborda, com honestidade, as dificuldades que este tipo de relações amorosas podem trazer, assim como fala das vantagens, que, no caso dela e d@s companheir@s, estão a dar muito bons resultados e neste momento há três pessoas a viver felizes.
no seu texto, a sofia fala neste colectivo em construção que dá pelo nome de poly portugal e do crescimento que tem tido desde a altura que o conheceu.
há umas semanas, numa acesa discussão sobre activismo em portugal, ouvi o seguinte comentário: "sim, mas vocês no poly portugal tornaram-se amigos, para além do activismo..."
é verdade!
de meia dúzia que aparecia nos primeiros encontros no linha d'água, passámos a mais de trinta na semana passada, num piquenique que durou a tarde inteira!
para muitos de nós foi um alívio saber que há um nome para esta forma de amar e que há outras pessoas que pensam da mesma maneira.
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