Acontece-me muitas vezes gostar de pessoas. É das poucas certezas que tenho. Que qualquer que seja a actividade que me ocupe os dias, tem de ter a ver com pessoas. Várias, variadas e muitas. Com diferentes backgrounds, abordagens e opiniões.
Quando conheço uma pessoa interessa-me perceber como pensa e como sente. E quando me envolvo sexualmente, interessa-me (muito) saber que taras tem. O que é que realmente toca cada pessoa, o que a faz suspirar, arrepiar-se, ficar tensa ou descontraída. Em que é que pensa no segundo antes de se vir, ou quando se masturba, ou se cruza com alguém atraente. E que tipo de pessoas acha atraente.
Este é um dos maiores gozos de começar uma nova relação. Todo este manancial de novas associações, imagens, fantasias e loucuras que vai na cabeça de cada um e que muitas vezes achamos que são exclusivos nossos. Tudo isto me parece digno de ser explorado e desenvolvido. Ampliado pela experiência e troca de ideias.
Ao longo das minhas relações, tenho encontrado pessoas habituadas a estas trocas. Que hesitam a princípio, mas que rapidamente desatam a trocar galhardetes assim que se lhes abre uma nesga de oportunidade. E às vezes os nossos interesses são radicalmente opostos. O que nos entusiasma é diametralmente oposto e possivelmente incompatível. Mas vale pelo momento e pelo conhecimento.
O que me frustra ou pelo menos desinteressa, são as pessoas que afirmam não ter taras. E sei bem do que falo porque já fui uma delas. Quando aos 18 anos conheci um dos gajos mais deliciosamente tarados com que a vida me presenteou, também eu me dizia “destarada”. Mas ele lá me foi falando das suas ideias e aos poucos fui identificando padrões, tirando do baú coisas que lá estavam desde tenra infância, que me interessavam desde sempre e continuam a interessar. E com base nisso fui formulando novos interesses, querendo experimentar coisas novas, e aumentando a minha tolerância aos interesses dos outros.
O que me parece essencial neste processo, é esta comunicação que nem todos se sentem preparados ou com possibilidade de ter com o outro. Uma tara não partilhada é uma tara perdida, e isso é realmente uma pena.
Este é um dos maiores gozos de começar uma nova relação. Todo este manancial de novas associações, imagens, fantasias e loucuras que vai na cabeça de cada um e que muitas vezes achamos que são exclusivos nossos. Tudo isto me parece digno de ser explorado e desenvolvido. Ampliado pela experiência e troca de ideias.
Ao longo das minhas relações, tenho encontrado pessoas habituadas a estas trocas. Que hesitam a princípio, mas que rapidamente desatam a trocar galhardetes assim que se lhes abre uma nesga de oportunidade. E às vezes os nossos interesses são radicalmente opostos. O que nos entusiasma é diametralmente oposto e possivelmente incompatível. Mas vale pelo momento e pelo conhecimento.
O que me frustra ou pelo menos desinteressa, são as pessoas que afirmam não ter taras. E sei bem do que falo porque já fui uma delas. Quando aos 18 anos conheci um dos gajos mais deliciosamente tarados com que a vida me presenteou, também eu me dizia “destarada”. Mas ele lá me foi falando das suas ideias e aos poucos fui identificando padrões, tirando do baú coisas que lá estavam desde tenra infância, que me interessavam desde sempre e continuam a interessar. E com base nisso fui formulando novos interesses, querendo experimentar coisas novas, e aumentando a minha tolerância aos interesses dos outros.
O que me parece essencial neste processo, é esta comunicação que nem todos se sentem preparados ou com possibilidade de ter com o outro. Uma tara não partilhada é uma tara perdida, e isso é realmente uma pena.
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