Estive ontem com o Paulo Jorge Vieira num congresso, em Lisboa, sobre Geografias - onde fomos ambos apresentar um trabalho sobre poliamor.
Amanhã (dia 29 de Outubro), estarei com a Inês Rôlo na já muito disseminada tertúlia sobre poliamor, promovida pelo Clube Safo, a que convido toda a gente para ir.
É destas coisas, aos poucos e poucos, que também se vai fazendo activismo. No caso do poliamor, esse activismo pode tão-só passar por espalhar a existência da palavra. E é interessante como quase sempre há alguém que acaba a sentir-se tocado pela experiência de ouvir falar de poliamor, e que começa a repensar as suas próprias experiências.
Seja em contexto académico, seja em contexto informal, a minha preocupação é com fazer passar a visão mais inclusiva possível, menos discriminatória possível, mais alargada possível daquilo que o poliamor é visto como sendo, daquilo que ele poderá vir a ser, e de como a mistura dessas várias coisas acaba, sempre, a tingir as experiências de quem vive poliamorosamente. (Só falta saber o que é isso de "viver poliamorosamente"!)