Os últimos dias têm sido de stress constante. Não é que seja grande novidade na profissão que escolhi. Mas hoje senti-me mesmo a quebrar. O conflito é algo que me desgasta. E que evito muitas vezes a todo o custo, provavelmente mais do que deveria. Se tiver de escolher, prefiro o silêncio ao conflito. E houve bastante dos dois nos meus anos de crescimento.
Em quase todas as relações profundas que tive, surgiram momentos de confronto, para mim bastante dolorosos e angustiantes. E quando terminam, sinto-me como se tivesse corrido uma maratona. Um cansaço físico e psicológico que se torna incapacitante.
Nestas alturas lembro-me muitas vezes de um capítulo do livro “The Ethical Slut”, que se chama “Embracing Conflict”. Pelos vistos é normal que haja conflito numa relação. E quando essa relação inclui várias pessoas, personalidades e vontades, a coisa pode multiplicar-se na mesma proporção que se multiplica o amor e a felicidade.
Uma das coisas que as autoras preconizam é que se use o que chamam de “I sentences”, ou frases começadas por “eu”. Que se diga “Eu sinto-me…” em vez de “Tu fazes-me sentir…”. Porque os sentimentos são nossos e no limite somos nós os únicos responsáveis por eles.
Há vários conselhos nesse capítulo que considero bastante úteis (descontando o carácter de auto-ajuda de livro de aeroporto). Não funcionarão com toda a gente nem em todas as circunstâncias. Mas pelo menos ajudam a desmontar esta ideia romântica de que os sentimentos são algo de completamente irracional e incontrolável, pretexto para os mais descuidados atropelos da saúde emocional de quem se ama.
Nestas alturas lembro-me muitas vezes de um capítulo do livro “The Ethical Slut”, que se chama “Embracing Conflict”. Pelos vistos é normal que haja conflito numa relação. E quando essa relação inclui várias pessoas, personalidades e vontades, a coisa pode multiplicar-se na mesma proporção que se multiplica o amor e a felicidade.
Uma das coisas que as autoras preconizam é que se use o que chamam de “I sentences”, ou frases começadas por “eu”. Que se diga “Eu sinto-me…” em vez de “Tu fazes-me sentir…”. Porque os sentimentos são nossos e no limite somos nós os únicos responsáveis por eles.
Há vários conselhos nesse capítulo que considero bastante úteis (descontando o carácter de auto-ajuda de livro de aeroporto). Não funcionarão com toda a gente nem em todas as circunstâncias. Mas pelo menos ajudam a desmontar esta ideia romântica de que os sentimentos são algo de completamente irracional e incontrolável, pretexto para os mais descuidados atropelos da saúde emocional de quem se ama.
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